Bom dia, hoje falaremos de um cara que pode ser conhecido como o "pai do rock pesado", um cara que escreveu a música mais bonita do mundo, e o cara que fundou a maior banda do mundo chamada Led Zeppelin, o nome dele é: Jimmy Page.
Antes de fundar a banda Led Zeppelin, Jimmy, na década de 60' foi músico de estúdio e também se juntou a Jeff Beck para tocar no The Yardbirds, outra banda superestimada da década de 60'.
Após o fim do The Yardbirds, Jimmy Page ficou apenas com o nome da banda, porém sem nenhum companheiro de banda, assim, o produtor Peter Grant deu suporte a Jimmy e ele assim chamou John Bonham, John Paul Jones e Robert Plant, para fundar assim a mega banda Led Zeppelin.
Durante 1968 e 1970 o Led Zeppelin lançou grandes discos (todos clássicos) e deixou inúmeros clássicos para nós amantes do Rock, então, vamos lá, começando as listas:
Três álbuns de Jimmy Page:
- Led Zeppelin II
- Led Zeppelin IV
- Physical Graffiti
10 Músicas de Jimmy Page:
- Good Times Bad Times
- Dazed And Confused
- Whole Lotta Love
- Ramble On
- Immigrant Song
- Since I've Been Loving You
- Stairway To Heaven
- Black Dog
- No Quarter
- Kashmir
Good Times Bad Times tem um riff muito forte, com a bateria dando mais força ainda as duas pauladas em E, é uma músicas cheia de riffs também, e com um solo que parece nos dar um susto, é legal dar uma estudada com atenção a mudança de acordes entre o primeiro refrão e o segundo, além de tirar os licks na escala de E que Jimmy usa para evoluir sua capacidade de improviso.
Dazed And Confused é uma música sombria, com harmônicos com tremolo no começo e depois um riff macabro que nos hipnotiza até o final da música, e essa se torna a parada mais legal da música, a exploração de efeitos nos instrumentos para deixar a música mais macabra.
Tudo que um riff precisa para ser bom é ele grudar na cabeça das pessoas, e, todo mundo que ouve Whole Lotta Love diz isso. A música tem um riff hipnótico e é com certeza um dos maiores clássicos da banda como do rock. Repare naquela jam na hora do solo, entrosamento não faltava ao Led.
Ramble On é uma música que nos acalma e também nos faz fazer biquinho de pato na hora do riff do refrão, genial. E o que falar daquele solo com o captador do braço nos dando aquele lindo solo cheio de sustain natural? Genial.
"O que pode ser mais legal que Vikings e Sexo?" "Sexo entre Vikings". Immigrant Song passa isso pra mim, com um riff pesado e hipnótico em F# que nos faz balançar a cabeça até Valhalla, não é por menos que é minha música favorita do Led Zeppelin.
Um Blues em Cm, poderoso e romântico, cheio de gritos de Plant (para alguns, gemidos) e solos de guitarra, uma bateria explosiva no final e um piano erudito com perfeição de John Paul Jones (JOhn Paul Jones, 1000 em 01). Aprecie com vinho, e sem moderação.
Considerada por muitos fonoaudiólogos, amantes de música, astros da música, e etc...a melhor música do mundo, o melhor solo, clássica, influenciadora, para católicos, até diabólica, mas para todos, a melhor música do mundo...Stairway To Heaven. Uma introdução construída em cima de acordes tônicos na 4ª corda que caem do Am até o F, e um solo em Am clássico, marcante, inspirador...é disso que Led Zeppelin é capaz, de fazer história.
Black Dog nos traz um jogo de riff + resposta cantada, é muito bem trabalhado o riff, respondendo aos tons, até a parte que ele toca o riff com notas 3. Um solo em A, que traz licks de blues rock com blue note em quase todos licks, um ótimo presente de Blues Rock do Jimmy.
No Quarter nos faz voltar a um tema sombrio e também a John Paul Jones no Teclado. Essa música traz pouca guitarra, além do riff em C#m que é demais, tem um solo que utiliza muitos modos gregos, vale a pena estudar!
E por último, todo misticismo de Kashmir, a música mais poderosa do Led, ela tem uns 4 riffs mas que a cada vez que são tocadas eles crescem mais nos dando um final cheio de força e poder, vale a pena conferir eles tocando esse música no DVD Celebration Day, onde JAson Bonham, substituindo seu pai, ataca a bateria como se tivesse dois bastões de beisebol no lugar de seus braços, é genial.
Por hoje é isso, vamos estudar os clássicos sempre, não deixar a chama do Rock Clássico se apagar, afinal, o que seriamos nós sem nossos antepassados?
Abraços e viva Jimmy Page e o Led Zeppelin.
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